quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Arte - A vida é som,movimentoe músicas Melodias

Artigos  : Arte- A vida é som, movimento e música Melodias agradáveis induzem a liberação de substâncias no corpo que causam sensação de relaxamento, boa disposição física e bem-estar.

Desde a Antiguidade, a música é usada para tratar doenças, atrair energia positiva e colocar o homem em contato com a natureza. De acordo com matéria publicada no site da Folha de S.Paulo (www.folha.uol.com.br), em 26/08/10, índios caingangues e terenos da aldeia Icatu, em Braúna (499 km de SP), fizeram a dança da chuva no dia anterior, numa tentativa de pôr fim à estiagem e ajudar as plantações. Segundo o pajé, quando a chuva vier, será para todos: “Não vai chover só na aldeia, vai chover para todo mundo”.Assim, verifica-se que a música é cultura, é arte, é canal de ligação com Deus.

Em dezembro de 2007, foi publicado um artigo no jornal “Critical Care Medicine”, revelando uma resposta fisiológica à música em pacientes que estavam em tratamento pós-cirúrgico. Ao escutarem as músicas do compositor austríaco, Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), depois que o efeito dos sedativos não agia mais, eles tiveram certa aceleração no hormônio de crescimento, que é determinante para a cura de enfermidades.

A consequência foi uma redução na pressão sanguínea e nos batimentos cardíacos. Além disso, houve uma menor necessidade do uso de analgésicos e queda em alguns hormônios ligados ao estresse. Um primeiro experimento sob essa perspectiva foi publicado em 1993, na revista Nature, e ficou conhecido como “efeito Mozart”. Os autores comprovaram que estudantes universitários expostos às músicas eruditas por breves períodos de tempo, especialmente as de Mozart, melhoraram suas habilidades de raciocínio.

Da mesma forma, recentemente foi descoberto por um grupo de neurocientistas da Universidade de Helsinki, na Finlândia, que até mesmo vítimas de derrame cerebral podem ser beneficiadas com o uso de melodias. Ao constatarem que elas estimulam o sistema nervoso, verificou-se que podem ativar várias áreas do cérebro simultaneamente, acelerando o processo de recuperação.

A música é uma linguagem intrínseca a todo ser vivo, visto que animais e plantas, por exemplo, também reagem às sensações ao seu redor. Ela também pode ser motivadora, pois tem a capacidade de encorajar, animar, transmitir segurança e interagir com a parte mais subjetiva de cada um. Isso acontece porque o conjunto das emoções pode estar engajado dentro de ritmos e harmonias dos mais diferentes estilos musicais e expressões culturais de forma lúdica.

Saber tocar ou ter conhecimento musical não são requisitos necessários. É preciso apenas sensibilidade: "A música atinge em cheio o sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade", explica Maristela Smith, coordenadora da Clínica de Musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. "Pacientes portadores do Mal de Alzheimer, por exemplo, resgatam aspectos da memória com canções e sons de rotina", diz a especialista.

Meishu-Sama ensina que a Arte é a representação do Belo e que sua missão é elevar o caráter do homem. Para ele, as vibrações espirituais emitidas pela alma do artista tocam a sensibilidade das pessoas por intermédio dos instrumentos musicais, dos cantos, das danças e das demais manifestações artísticas. “Por isso, a Arte deve ser de nível elevado, uma arte que deleitando a pessoa, eleve o seu sentimento”, afirma.

Para a professora de música, Wanda Spisso Borghese, a música é a Arte que ajuda a exteriorizar o júbilo, o amor, a crença nos poderes supremos e o desejo de dançar. Ela conta que foi procurada pela família de uma professora de Educação Física, que fora submetida a uma cirurgia no cérebro devido a um aneurisma, para ajudá-la por meio da música a superar uma das sequelas: dificuldade de assimilar os fatos. “É sempre um grande desafio, mas muito gratificante também. Hoje ela canta muito afinada todas as músicas que aprende e já consegue tocar algumas peças no piano”, comenta a professora. “Ela tornou-se muito alegre, cheia de vida e, sempre quando há aula, diz que é o dia mais feliz de sua vida”, continua.

A musicoterapia pode ser aplicada desde a vida intrauterina, pois pesquisas provaram que o feto reage ao som e, por ser estimulado desde cedo, nasce com maior capacidade de desenvolver seu potencial. As sessões incluem música e recursos sonoros variados como CDs, vozes, instrumentos e até mesmo ruídos. A avaliação é realizada de acordo com a reação do paciente diante de cada som.
Benefícios da musicoterapia:
• Estabilidade emocional;
• Redução da ansiedade;
• Diminuição de estresse;
• Autoconhecimento;
• Melhoria na respiração;
• Aprimoramento nos relacionamentos interpessoais;
• Melhor controle do tônus postural e muscular;
• Desenvolvimento neuropsicomotor;
• Reabilitação do equilíbrio e dos movimentos;
• Desenvolvimento cognitivo;
• Redução de espasmos;
• Relaxamento emocional e muscular;
• Desenvolvimento social e escolar;
• Aumento da concentração;
• Possibilidade de extravasar sentimentos e emoções.




Por Adriana Petrov Rodarte, em 08/09/10

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