quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Planos de aula de artes




Segunda-feira, Outubro 16, 2006


Aula de Artes



Elaborado por Simone e Marcela, estudantes do último ano de Pedagogia do Mackenzie.

1ª Aula - Tons e cores.
(Educação infantil)
Objetivo: Proporcionar a descoberta de novas cores e tons


Sunflowers – Van Gogh


Iniciaremos a aula com uma conversa sobre as variedades das cores, dos tons e a diversidade de cores que podemos obter quando misturamos uma cor com a outra. Para ilustrar melhor, levaremos obras do Candido Portinari e Van Gogh, a fim de mostrar as cores e os tons utilizados nas pinturas.
Com tinta guache e muita mistura, iniciaremos nosso trabalho na intenção de obter diferentes tons e cores. Com essa mistura descobriremos tons de azuis, rosas, verdes, enfim criaremos uma variedade de cores.

2ª Aula – Cores Primárias
(Educação Infantil)
Objetivo: Explicar a origem das cores

A intenção desta aula é apresentar para as crianças as cores primárias. Mostraremos as cores primárias e explicaremos o porquê elas são chamadas desta forma.
Explicaremos que o amarelo, o vermelho e o azul são chamadas de cores primárias, porque são com elas que formamos outras cores.
AMARELO
VERMELHO
AZUL


Como por exemplo:

AMARELO+ VERMELHO= LARANJAou VERDEou também VIOLETA

Após a explicação faremos misturas de cores em copinhos plásticos e com pincéis pintaremos um desenho entregue pela professora.

3ª Aula – Arte com giz de cera
Objetivos: Propiciar momentos de descoberta
(Educação Infantil)

Para essa aula apresentaremos uma atividade diferente. Iniciaremos a aula com uma conversa sobre a arte e de que forma ela acontece e logo após começaremos a atividade.
Primeiramente distribuiremos folhas de papel sulfite e giz de cera para os alunos.
Logo após dobraremos a folha no meio e apontaremos o giz produzindo assim as raspas do giz de cera, usaremos diversas cores para que o trabalho fique bem colorido. Em seguida espalharemos as raspas do giz na folha de papel (dobrada) passamos o ferro de passar (quente) em cima, aquecendo e derretendo assim o giz de cera, proporcionando formas e cores diferentes.

4ª aula – Técnica Pintura com Terra e Cola
Objetivos: Apresentar com um material não convencional uma diferente maneira de se fazer tinta
(Educação Infantil)

Apresentaremos nesta aula a técnica de pintura com terra e cola branca.
Pediremos para as crianças trazerem de suas casas um pouco de terra seca do jardim ou de um vaso.
Pegaremos copos plásticos e misturaremos a terra com a cola, numa quantidade que fique numa textura nem muito líquida e nem muito espessa.
Mostraremos para as crianças as diferentes tonalidades de marrom que surgiram devido à diferença da cor das diferentes terras trazidas por elas.
A seguir entregaremos uma folha e um pincel para cada criança e pediremos para que elas desenhem livremente com aquela “tinta” formada pela mistura da terra e da cola.

5ª aula – Técnica Pintura com Pasta de Dente Colorida com Anilina
Objetivos: Explorar a criatividade usando material de higiene para fazer arte
(Educação Infantil)

Solicitaremos para cada criança, que tragam de casa um tubo pequeno de pasta de dente (de preferência branca).
Na sala de aula, colocaremos as pastas de dentes em copos plásticos e tingiremos com anilina de diferentes cores.
Reuniremos as crianças de modo que possam usar as cores uns dos outros e entregaremos uma folha de papel canson, por se mais espessa e pela cola ser mais pesada em relação à outra tinta.
Pediremos que façam desenhos usando o dedo e a tinta feita com a pasta de dente e observem a diferença na textura e no cheiro.

6ª aula – Técnica de Pintura com espuma
Objetivos: Apresentar nova técnica de pintura substituindo o pincel pela espuma
(Educação Infantil)

Explicaremos para as crianças a técnica de pintura usando uma espuma. Mostramos as possibilidades de criações feitas com este material. Cada maneira de usar a espuma cria um efeito diferente, por exemplo: dando breves batidinhas de tinta com a espuma no papel, arrastando a espuma com tinha e até criando uma textura diferente usando uma quantidade de tinha maior.
Entregaremos para cada criança um pedaço de espuma, tinta guache de diferentes cores e uma folha de papel canson e pediremos que elas façam desenhos usando as diferentes formas de pintura com a espuma que foram apresentadas.


7ª aula – Luz, Cor e Forma
Objetivos: Apresentar como é feita uma obra de arte
(Educação Fundamental)


O Gato - Aldemir Martins

Abaporu - Tarsila do Amaral

O intuito desta aula é explicar para as crianças como é feito um quadro.
Começamos a aula mostrando várias imagens de quadros famosos, tais como: Gato de Aldemir Martins e a obra Abaporu de Tarsila do Amaral.
Explicamos que geralmente o pintor faz vários rascunhos antes de espalhar as tintas sobre a tela. Para isso muitas vezes usa-se carvão. Mas é com as tintas e o pincel que a pintura vai se formar. E são as tintas que darão os três efeitos necessários para a pintura, são eles: luz, cor e forma.
Usando um pincel com tinta, mostramos os efeitos que podemos formar de luz, cor e forma, como por exemplo: um pingo, um risco, uma curva, etc.
Explicaremos a partir daí a importância da luz para a pintura e mostraremos exemplos nas obras apresentadas.
Em seguida, entregaremos uma folha, pincel e tintas guache para as crianças fazerem suas obras, baseadas nas informações aprendidas.
8ª Aula – Técnica de Pintura com Guache e Sabão em Pó
Objetivos: Explorar a criatividade usando material de limpeza para fazer arte, explorando textura e cheiros
(Ensino Fundamental)

Pediremos para as crianças que tragam uma pequena quantidade de sabão em pó de casa para fazermos uma atividade de pintura.
Apresentaremos uma técnica de pintura que mistura guache e um pouco de sabão em pó, que pediremos que tragam uma pequena quantidade de casa.
Nesta técnica, colocaremos várias cores de tinta guache em vários copos plásticos e em cada copo misturaremos um pouco de sabão em pó.
Pediremos para as crianças colocarem variadas cores em uma folha de papel, pingando-as e espalhando-as aleatoriamente, após feito isto, orientaremos cada criança dobrar com cuidado sua folha ao meio para depois de aberta ver o desenho que se forma.
Pediremos para as crianças que observem as criações uns dos outros, a textura e o cheio da tinha misturada com o sabão em pó.

9ª Aula – Traços e desenhos geométricos.
Objetivo: Apresentar o uso de figuras geométricas na confecção de obras de artes
(Ensino Fundamental)

Natureza morta – Ianelli


Menina com Bandolim - Picasso


Guitarra – Picasso

Nessa aula mostraremos como é possível usar figuras geométricas para confeccionar obras de arte. Observaremos o quadro de Ianelli (Natureza Morta) e obras de Picasso, como “Guitarra” e “Menina com bandolim”, uma pintura cubista que foge da forma tradicional de pintura. Na obra Guitarra, explicaremos que empregam-se colagens , papéis diversos, como jornais, papéis de paredes, etc. Há um interesse grande por texturas e materiais e as cores se tornam muito mais vivas.
Nesta aula podemos utilizar jornais, revistas para tentar reproduzir de uma forma própria o quadro, se libertando de qualquer procedimento imitativo e sim interpretativo.

10ª Aula – Leveza / espontaneidade

Objetivo: Promover a criatividade sem o uso de uma técnica específica

(Ensino fundamental)


O intuito desta aula é propiciar algo que fosse relaxante e estimulasse a espontaneidade das crianças.
Levaremos um aparelho que toca cd, e ouviremos CD da Enia, e deixaremos que trabalhem livremente de forma espontânea, desenhado e construindo algo que nunca antes tivessem pensado ou até mesmo feito. O intuito dessa aula era proporcionar leveza, descontração e espontaneidade para construir.

11ª aula – Técnica de Pintura com guache e cola
Objetivos: Apresentar obras de arte de Candido Portinari e mostrar como a mistura de dois materiais já conhecidos pelas crianças, pode formar uma tinta diferente.
(Educação Fundamental)


Meninos Brincando Pipas

Nesta aula apresentaremos uma técnica que mistura guache e cola branca. Numa proporção de 2 partes de guache para uma de cola branca. Esta mistura deixa a tinta formada mais espessa e com mais brilho em relação ao guache.
Apresentaremos várias obras de Candido Portinari (acima), que mostram várias brincadeiras de crianças, falaremos brevemente sobre Candido Portinari e sua importância para a Arte do País.
A seguir entregaremos uma folha e a mistura com guache e cola para as crianças, que devem estar reunidas em uma mesa para poderem dividir as diferentes cores e pediremos que pintem sua brincadeira predileta.
12ª aula – Monalisa Estilizada (Técnica Sfumato)
Objetivos: Apresentar o artista Leonardo da Vinci e sua importante obra “Monalisa”, e também apresentar a técnica do sfumato, utilizada por ele para pintá-la.
(Educação Fundamental)


Monalisa – Leonardo da Vinci

Nesta aula falaremos sobre o pintor Italiano Leonardo da Vinci e sua famosa obra Monalisa, provavelmente a obra mais famosa da história da Arte. Conversaremos com as crianças sobre seu valor e sobre o Museu do Louvre na França, local onde a obra esta exposta. Explicaremos que a técnica utilizada por Leonardo da Vinci para pintar a Monalisa foi o Sfumato que em italiano quer dizer “misturado” ou “esfumaçado”. Esta técnica apresenta uma pintura sem linhas ou limites, como se fosse fumaça. A seguir entregaremos para as crianças uma folha apenas com o contorno da Monalisa e pediremos que pintem com lápis de cor e giz de cera a figura da Monalisa como se ela vivesse nos dias de hoje, tentando a medida do possível fazer pinturas esfumaçadas, usando raspas da grafite e o dedo


Interdisciplinariedade

Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade começou a ser abordada no Brasil a partir da Lei de Diretrizes e Bases Nº 5.692/71. Desde então, sua presença no cenário educacional brasileiro tem se tornado mais presente e, recentemente, mais ainda, com a nova LDB Nº 9.394/96 e com os Parâmetros. Além da sua grande influência na legislação e nas propostas curriculares, a interdisciplinaridade tornou-se cada vez mais presente no discurso e na prática de professores.

A utilização da interdisciplinaridade como forma de desenvolver um trabalho de integração dos conteúdos de uma disciplina com outras áreas de conhecimento é uma das propostas apresentadas pelos PCN`s que contribui para o aprendizado do aluno. Apesar disso, estudos têm revelado que a interdisciplinaridade ainda é pouco conhecida.

É possível a interação entre disciplinas aparentemente distintas. Esta interação é uma maneira complementar ou suplementar que possibilita a formulação de um saber crítico-reflexivo, saber esse que deve ser valorizado cada vez no processo de ensino-aprendizado. É através dessa perspectiva que ela surge como uma forma de superar a fragmentação entre as disciplinas. Proporcionando um diálogo entre estas, relacionando-as entre si para a compreensão da realidade. A interdisciplinaridade busca relacionar as disciplinas no momento de enfrentar temas de estudo.

Segundo Libâneo (1994), o processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades do professor e dos alunos, ou seja, o professor dirige o estudo das matérias e assim, os alunos atingem progressivamente o desenvolvimento de suas capacidades mentais. É importante ressaltar que o direcionamento do processo de ensino necessita do conhecimento dos princípios e diretrizes, métodos, procedimentos e outras formas organizativas.Ela implica na articulação de ações disciplinarares que buscam um interesse em comum. Dessa forma, a interdisciplinaridade só será eficaz se for uma maneira eficiente de se atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos atores da unidade escolar.A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral. A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas.Trabalhar nessa perspectiva exige uma postura do professor que vai além do que está descrito nos PCNS, pois é necessário que ele assuma uma atitude endógena e que faço uso de metodologias didáticas adequadas para essa perspectiva. É através do ensino interdisciplinar, dentro do aspecto histórico-crítico, que os professores possibilitarão aos seus alunos uma aprendizagem eficaz na compreensão da realidade em sua complexidade.

Referências bibliográficas:
CARLOS, Jairo Gonçalves. Interdisciplinaridade no Ensino Médio: desafios e potencialidades. Disponível em: <http://vsites.unb.br/ppgec/dissertacoes/proposicoes/proposicao_jairocarlos.pdf>. acesso em: 22/04/10.

MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997


A arte e o fazer artístico.


A ARTE, O PROFESSOR DE ARTE E O FAZER ARTÍSTICO.

Marcelo Uchoa · Aracaju, SE

É comum não gostarmos daquilo que não conhecemos. As aulas de arte desenvolvidas na maioria de nossas escolas não conseguem despertar o interesse
do aluno pelo conteúdo ou atividade proposta, como também, não esclarece o real sentido da arte em É comum também a visão do ensino de arte como passatempo, momento para relaxar e não fazer nada, aula para desestressar, ou por outro lado, a execução de kits de atividades (desenhos mimeografados ou fotocopiados para serem coloridos, etc.), que em nada contribuem para a formação do educando

 A metodologia proposta pelos PCN’s para o ensino de Arte propõe uma análise do objeto ou do ato artístico dentro de uma visão triangular que aborda não apenas o objeto ou ato em si, mas que necessariamente exige a compreensão do contexto histórico em que o referido objeto ou ato foi produzido. Isto significa analisar os objetos ou atos artísticos a partir do contexto de quem os produziu

Essas atividades soltas, descontextualizadas de sentido histórico, sem embasamento técnico, não são capazes de despertar motivação em quem as pratica. Em geral quando são desenvolvidas em sala de aula é comum  tomarem  dois sentidos: se o professor for muito rígido em sua relação com os alunos, provavelmente, estes se mantenham apáticos e o resultado da atividade será frustrante; por outro lado, caso o professor mantenha uma relação que valoriza a autonomia dos alunos corre o risco, durante a atividade, de perder o controle sobre seu direcionamento. No final, plasticamente, o resultado é melhor visto porque é fruto de um ato de autonomia dos alunos, mas não deixa de ser frustrante.

A fase das garatujas representa o registro das primeiras impressões que a criança tem acerca das coisas e do mundo que a rodeia. O ato de garatujar é visto pela criança como a possibilidade de expressar seu eu, de mostrar, a quem a acompanha, como ela , vê e se relaciona com o seu redor. Isto se torna claro quando, abandonando as garatujas iniciais, passa a representar as pessoas próximas, as coisas próximas e, pouco a pouco, amplia essa visão para tudo que está no seu cotidiano. Se nesta fase a criança é estimulada com materiais diversos e orientada quanto ao uso correto desses materiais e possibilidades teremos um ser expressivo em potencial que usará essa capacidade criadora para questionar as coisas do mundo. Em outras palavras, se oferecermos, desde a educação infantil, uma orientação adequada, com materiais, meios e suportes diversificados, um diálogo constante sobre a importância das artes, dos artistas e do papel que ela exerceu e exerce na construção do conhecimento, formaremos adultos melhores relacionados com o fazer artístico e evidentemente produtores e consumidores de bens culturais.


Arte - A vida é som,movimentoe músicas Melodias

Artigos  : Arte- A vida é som, movimento e música Melodias agradáveis induzem a liberação de substâncias no corpo que causam sensação de relaxamento, boa disposição física e bem-estar.

Desde a Antiguidade, a música é usada para tratar doenças, atrair energia positiva e colocar o homem em contato com a natureza. De acordo com matéria publicada no site da Folha de S.Paulo (www.folha.uol.com.br), em 26/08/10, índios caingangues e terenos da aldeia Icatu, em Braúna (499 km de SP), fizeram a dança da chuva no dia anterior, numa tentativa de pôr fim à estiagem e ajudar as plantações. Segundo o pajé, quando a chuva vier, será para todos: “Não vai chover só na aldeia, vai chover para todo mundo”.Assim, verifica-se que a música é cultura, é arte, é canal de ligação com Deus.

Em dezembro de 2007, foi publicado um artigo no jornal “Critical Care Medicine”, revelando uma resposta fisiológica à música em pacientes que estavam em tratamento pós-cirúrgico. Ao escutarem as músicas do compositor austríaco, Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), depois que o efeito dos sedativos não agia mais, eles tiveram certa aceleração no hormônio de crescimento, que é determinante para a cura de enfermidades.

A consequência foi uma redução na pressão sanguínea e nos batimentos cardíacos. Além disso, houve uma menor necessidade do uso de analgésicos e queda em alguns hormônios ligados ao estresse. Um primeiro experimento sob essa perspectiva foi publicado em 1993, na revista Nature, e ficou conhecido como “efeito Mozart”. Os autores comprovaram que estudantes universitários expostos às músicas eruditas por breves períodos de tempo, especialmente as de Mozart, melhoraram suas habilidades de raciocínio.

Da mesma forma, recentemente foi descoberto por um grupo de neurocientistas da Universidade de Helsinki, na Finlândia, que até mesmo vítimas de derrame cerebral podem ser beneficiadas com o uso de melodias. Ao constatarem que elas estimulam o sistema nervoso, verificou-se que podem ativar várias áreas do cérebro simultaneamente, acelerando o processo de recuperação.

A música é uma linguagem intrínseca a todo ser vivo, visto que animais e plantas, por exemplo, também reagem às sensações ao seu redor. Ela também pode ser motivadora, pois tem a capacidade de encorajar, animar, transmitir segurança e interagir com a parte mais subjetiva de cada um. Isso acontece porque o conjunto das emoções pode estar engajado dentro de ritmos e harmonias dos mais diferentes estilos musicais e expressões culturais de forma lúdica.

Saber tocar ou ter conhecimento musical não são requisitos necessários. É preciso apenas sensibilidade: "A música atinge em cheio o sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade", explica Maristela Smith, coordenadora da Clínica de Musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. "Pacientes portadores do Mal de Alzheimer, por exemplo, resgatam aspectos da memória com canções e sons de rotina", diz a especialista.

Meishu-Sama ensina que a Arte é a representação do Belo e que sua missão é elevar o caráter do homem. Para ele, as vibrações espirituais emitidas pela alma do artista tocam a sensibilidade das pessoas por intermédio dos instrumentos musicais, dos cantos, das danças e das demais manifestações artísticas. “Por isso, a Arte deve ser de nível elevado, uma arte que deleitando a pessoa, eleve o seu sentimento”, afirma.

Para a professora de música, Wanda Spisso Borghese, a música é a Arte que ajuda a exteriorizar o júbilo, o amor, a crença nos poderes supremos e o desejo de dançar. Ela conta que foi procurada pela família de uma professora de Educação Física, que fora submetida a uma cirurgia no cérebro devido a um aneurisma, para ajudá-la por meio da música a superar uma das sequelas: dificuldade de assimilar os fatos. “É sempre um grande desafio, mas muito gratificante também. Hoje ela canta muito afinada todas as músicas que aprende e já consegue tocar algumas peças no piano”, comenta a professora. “Ela tornou-se muito alegre, cheia de vida e, sempre quando há aula, diz que é o dia mais feliz de sua vida”, continua.

A musicoterapia pode ser aplicada desde a vida intrauterina, pois pesquisas provaram que o feto reage ao som e, por ser estimulado desde cedo, nasce com maior capacidade de desenvolver seu potencial. As sessões incluem música e recursos sonoros variados como CDs, vozes, instrumentos e até mesmo ruídos. A avaliação é realizada de acordo com a reação do paciente diante de cada som.
Benefícios da musicoterapia:
• Estabilidade emocional;
• Redução da ansiedade;
• Diminuição de estresse;
• Autoconhecimento;
• Melhoria na respiração;
• Aprimoramento nos relacionamentos interpessoais;
• Melhor controle do tônus postural e muscular;
• Desenvolvimento neuropsicomotor;
• Reabilitação do equilíbrio e dos movimentos;
• Desenvolvimento cognitivo;
• Redução de espasmos;
• Relaxamento emocional e muscular;
• Desenvolvimento social e escolar;
• Aumento da concentração;
• Possibilidade de extravasar sentimentos e emoções.




Por Adriana Petrov Rodarte, em 08/09/10

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Dicas aos docentes iniciantes


Dicas para professores iniciantes

Prepare-se

Às vésperas da primeira aula, um professor pode ter algumas reações desagradáveis, como ansiedade e medo. O novo professor também pode acreditar que é tímido, e ter dúvidas quanto ao seu desempenho em sala. Não creio que isso possa ser considerado "normal", mas são reações freqüentes. Na minha opinião, isso decorre de uma avaliação distorcida que fazemos: imaginamo-nos dando aulas e as coisas dando errado, só que não incluímos na avaliação a preparação que iremos fazer. Você pode considerar os medos e ansiedades como procedentes, se você fosse dar aulas naquele momento. Inclua uma preparação no caminho entre o agora e o momento das aulas e você vai perceber que as emoções vão se modificando à medida que você vai se preparando. Isto vale, é claro, se você pretende se preparar o necessário para o que vai fazer.

Minhas sugestões para essa preparação:

1) Planeje bem as aulas

Faça um planejamento detalhado do que vai fazer, em conteúdo e estrutura, o que vai por no quadro, o que vai dizer. Improviso é para quando você estiver mais maduro e mais à vontade. Se quiser modelos de planejamento, veja o  Almanaque do Professor

Você pode usar também mapas mentais, seja para planejar, seja para apresentar o conteúdo para os alunos, seja para estes estudarem. Veja no link acima a seção com exemplos, modelos e roteiro de elaboração, entre outras coisas. Mapas mentais também requerem prática e dedicação para sairem bem-feitos, mas está no futuro das escolas, pode ter certeza. Se você os usar bem, já estará se diferenciando dos outros professores, para melhor.

É bom que você tenha experiência significativa com o conteúdo, aí pode se concentrar na parte didática. Se não tem, sugiro que a adquira rapidamente ou lecione outra matéria. Nada pior do que um professor teórico, que acaba investindo a maior parte do tempo em seu próprio aprendizado e não no aperfeiçoamento do planejamento, da comunicação e outros aspectos do ensino.

Lembre-se de que todos nós gostamos de variação e não gostamos de monotonia. Varie as estratégias de ensino, faça os alunos se mexerem de vez em quando, faça perguntas, faça-os trabalhar em dupla ou em grupo. Se estiverem inquietos, dê 2 minutos para fazerem o que quiserem. De vez em quando, certifique-se de que estão acompanhando; conforme o caso, um conceito perdido compromete o restante da aula. Dirija-se a um aluno específico; alguns alunos nunca abrem a boca por iniciativa própria, talvez por medos como gozações de colegas ou "pagar mico".

E faça o possível para dar plantões ou ter plantonistas para atendimento individual, os alunos aprendem muito melhor com as respostas às suas próprias perguntas.
 

2) Ensaie

Dê a aula antes, para ninguém, para o espelho ou para um conhecido. Se com este, peça para ele criticar e lhe indicar as oportunidades de melhoria. Grave-se ou filme-se dando aulas e depois escute ou veja procurando oportunidades de melhoria (faça isso antes que a realidade lhe mostre). Se você nunca deu uma aula antes, quase tudo é novo, e há muito, muito que você não sabe e que nem sabe que não sabe.

Procure variar o tom de voz, é mais difícil prestar atenção a uma voz monótona. Repita e/ou enfatize com a voz algumas passagens mais importantes.
 

3) Prepare-se emocionalmente

Emoções geralmente contém uma mensagem. Na véspera da minha primeira aula, senti verdadeiro pânico; um colega o teve durante a primeira aula. Depois descobri que isso era uma mensagem de que eu devia me preparar melhor.

Na seção Inteligência Emocional tem uma matéria sobre como lidar produtivamente com medos: Medo, seu aliado para o sucesso. Pratique-a algumas vezes que depois você acaba fazendo-a automaticamente, e terá uma boa ferramenta para o resto da vida.



4) Ajuste as expectativas

Cuidado com a auto-expectativa irreal de que você tem que saber tudo e responder a tudo. Já vi um professor contar que disfarçava seu não-saber indicando ao aluno o exercício de buscar a resposta.  Você tem que saber o conteúdo e mais um pouco. Quando me perguntavam coisas que eu não sabia, fora da matéria, eu simplesmente dizia que não sabia. Se achasse importante, podia até procurar, mas não era a regra. Um aluno uma vez até disse me admirar por isso! 

O que lhe dá credibilidade, talvez a mais importante característica de um professor, não é saber tudo, porque isso não é possível, mas sim dizer o que é, quando sabe, dizer que acha que é, quando não tem certeza, e dizer que não sabe, quando realmente não sabe. Isso é que o torna confiável.



 5) Segure as rédeas da turma

Um ponto essencial em classe é você reconhecer e saber que você é a autoridade. Os alunos testam os limites para saber como se portar e usam o que acontece como referência para o que vão fazer. Se alguém conversar alto e você não fizer nada, abre caminho para que aconteça de novo. E se você disser que vai mandar alguém embora se atrapalhar e o fizer duas ou três vezes, vai ter um padrão que permite aos alunos prever o que vai acontecer, e aí não vai precisar mandar ninguém embora. O importante aqui é você ter bem claro para si mesmo o que quer e saber que é o responsável por fazer isso acontecer.

Por outro lado, é importante preservar um bom e amigável relacionamento com os alunos, senão te "fritam" e você não consegue alcançar o objetivo. Assim, um dos objetivos iniciais é construir um bom relacionamento com a turma e com os alunos, o que vai lhe permitir depois chamar a atenção deles sem que eles achem que você os odeia (sobre isso, veja a matéria Golfinho esperto, nesta seção). Para isso, procure os lados bons de cada um:  um é estudioso, o outro é cordial e respeitoso, todos têm qualidades, e você é que tem que percebê-las. Se tiver que fazer algo drástico, como mandar alguém embora, faça-o na boa, sem "matar" o relacionamento com ninguém. O que você diz é secundário; a maneira como o diz é muito mais significativa.

Nosso papel em sala é análogo ao de uma boa enfermeira, que não liga se o doente é chato ou não, ela tem uma missão e precisa fazer o que é preciso para cumpri-la, e precisa então relevar, ignorar e esquecer as coisas que a tiram do foco e não contribuem para os objetivos.



6) Coloque-se no lugar do aluno

Um exercício muito bom que você pode fazer é, estando relaxado, visualizar-se sentado numa das carteiras, na posição de aluno. Experimente e descubra as vantagens. Uma professora de Biologia que conheço prepara as aulas assim: lê a matéria, monta o quadro na mente e se coloca na posição de um aluno para verificar se está bom. 

Outra coisa boa é lembrar-se de suas próprias experiências como aluno, como o que gostava nos professores e como se relacionava com eles, o que sentia, como se motivava, influência dos colegas. .
 

7) Tímido, eu?

E se você acredita que é tímido, permita-me não acreditar nisso, garanto que tem situações em que você não age timidamente. É uma situação nova e requer preparação, e uma vez preparado o suficiente, você vai se sentir mais confiante e com vontade, sabendo que vai fazer um bom trabalho ou pelo menos que fez o seu melhor para isso, e vai continuar melhorando na medida de sua dedicação. Para isso você só precisa de foco: durante um tempo, priorizar a nova atividade e dedicar todo o tempo possível. É querer de verdade fazer o melhor possível. Depois é mais tranquilo.
 

8) Melhore-se

Para o futuro, mantenha ao lado, leia e procure aplicar as idéias de livros de didática, em particular os de PNL. Recomendo:

- Treinando com a PNL (O'Connor e Seymour)

- Enfrentando a Audiência (Robert B. Dilts)

- Aprendizagem Dinâmica I e II (Dilts e Epstein)

- Almanaque do Professor - Modelos, técnicas, estratégias e muitas outras idéias que juntei e que podem lhe inspirar.

Ponha na cabeça e no coração que haverá sempre algo a mais para se aprender, seja com livros, com colegas, consigo mesmo, com o coordenador ou com feedbacks de alunos. Descobrir que não sabe algo é um avanço, lembre-se disso. E, como disse o Millôr, "Aula em que o professor não aprende nada é uma aula inútil".

Em síntese

Se eu fosse resumir, diria que o mais importante é: vai acontecer, e você precisa se preparar para isso. A certeza de que vai acontecer, junto com a vontade de fazer bem-feito, é que mobilizam seus recursos e suas capacidades, é que fazem com que você dedique 5 minutos a mais. O resto é decidir como será feito e aprender com a experiência ao invés de lamentá-la. E não se iluda: você vai se enriquecer devagar, um passo de cada vez.

Boa sorte! E uma frase que vi algures para fechar: "Quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho!"

Virgílio Vasconcelos Vilela

Plano de aula sobre o folclore.



Plano de aula sobre o folclore

Tema : folclore e suas lendas.

Duração : uma semana.

Público alvo: alunos em fase de alfabetização.

1º - Oralidade: aproveitar o momento e explicar o que é folclore e o que significa lenda.   

2º- momento: leitura da lenda : “A cuca”.

Lenda da Cuca
Origem da lenda da Cuca, personagem do folclore brasileiro, características, popularização, música


Cuca: uma conhecida personagem do folclore brasileiro




A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem seus pais.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.

Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo",




transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas.

3º- momento: audição da  música- “A cuca”.

·         Escrever no papel pardo a música.

·         Audição da música da “cuca “

·         Canto da música.






Música da Cuca (Cássia Eller)




Cuidado Com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá

A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira

E se fica zangada
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá




A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.





Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
A Cuca é danada
Ela vai te pegar


4º- momento: Curiosidade:
- Na língua tupi a palavra Cuca significa tragar ou engolir de uma vez só. - Na região sul do Brasil, a palavra Cuca é também usada como nome de uma torta ou bolo doce de frutas.





           5º- momento : Atividades relacionadas a música.

·         Estratégias de leitura ;

Circule as palavras que a sua professora ditar:

Cuca      malvada     danada        cuidado

Irritada      Zangada       matreira



6º- momento : Caça-palavras.

S
Y
M
O
P
Z
U
M
Y
I
I
R
R
I
T
A
D
A
B
D
D
T
D
F
U
N
R
L
F
A
C
U
C
A
P
G
S
V
R
N
T
R
R
S
U
A
R
A
E
A
Y
O
V
E
Y
D
F
D
M
D
H
P
Y
E
R
A

A
P
A
B
C
U
I
D
A
D
O
R
C



BANCO  DE PALAVRAS

Cuca      malvada     danada        cuidado

Irritada      Zangada       matreira

7º- momento : CRUZADINHA .

 8º- momento : PREENCHA  O  TEXTO LACUNADO

 9º- momento :   TEXTO   FATIADO

 10º- momento :   PRODUÇÃO TEXTO DE MEMÓRIA